Menos de um mês depois de anunciar que a situação estava regularizada no Hospital Regional, com a retomada das cirurgias, o Governo Estadual vai ter que renegociar em breve com os médicos para evitar uma nova paralisação. Uma fonte de Só Notícias informou que foi pago 50% dos atrasados no início desse mês mas os profissionais esperavam também uma definição sobre o pagamento do restante dos atrasados, o que não ocorreu. Estaria faltando quitar os meses de junho, julho e agosto.
“Se os Estado não pagar, está arriscado parar, principalmente os anestesistas e cirurgiões. Ou seja, as cirurgias eletivas serão suspensas novamente”, explicou a fonte.
Os atendimentos de urgência e emergências vinham sendo mantidos praticamente desde o início deste ano. O hospital atende moradores de 11 municípios da região Norte e já foi considerado modelo de gestão hospitalar no Estado, sendo referência em cirurgias eletivas ortopédicas, gerais e ginecológicas.
Estavam sendo feitas, em média, 15 por dia. Em maio, o governo do Estado decretou intervenção administrativa nos hospitais de Colíder e Alta Floresta, gerenciados pelo Instituto Pernambucano de Assistência à Saúde (Ipas).