Os casos de malária registrados pela Secretaria Municipal de Saúde em Sinop já apontam queda de 70% em relação a 2004. A informação é do coordenador de Endemias do município, Valério Gobatto.
Segundo Gobatto, em 2004 a secretaria registrou cerca de 600 contaminações. Este ano foram confirmados apenas 202 casos da doença. Ele explica que a redução se deve a diminuição de rotatividade de pessoas no município. Dos 202 registros apenas 27 foram contraídos em outras localidades.
Conforme dados do Escritório Regional de Saúde, que presta assistência a 17 municípios, este ano já foram 808 casos da doença na região. A maior incidência da malária se dá em regiões de assentamentos, em que há um grande fluxo de pessoas.
O período de chuvas é considerado o pico de proliferação do mosquito da malária, já que as águas paradas são focos de reprodução do mosquito transmissor. A malária é causada por protozoários, mas é transmitida ao homem pelo mosquito. Também pode contaminar outras pessoas com o compartilhamento de seringas, transfusão de sangue, e até mesmo na gravidez, da mãe para o feto.
A doença ataca as células do fígado e os glóbulos vermelhos (hemáceas), que vão sendo destruídos. Entre os sintomas estão dores de cabeça, mal estar, febres intensas, que vão e voltam, e dores musculares. A extensão da doença varia conforme o tipo do protozoário e pode chegar até a 20 dias.