quarta-feira, 29/maio/2024
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Alta Floresta: médicos protestam em hospital; secretaria aponta normalidade em Colíder

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A situação no Hospital Regional está cada vez mais tensa e os profissionais estão atendendo somente urgência e emergência, de acordo com uma fonte. A médica Géssica Correia da Costa, 24 anos, procurou a polícia para comunicar o descumprimento de um combinado que estaria contemplado em contrato, que prevê que ela trabalharia na companhia de outro profissional para os procedimentos médicos necessários. Ela relata que, desde quinta-feira, teve que trabalhar sozinha no ambulatório e na emergência e urgência. O caso foi registrado como reclamações e encaminhado ao conhecimento da delegacia municipal.

Outro médico relatou que a desorganização no hospital é grande. “Não dá para saber quantos profissionais trabalham aqui. Ortopedistas, por exemplo, vem de fora para atender e já passaram bem uns 20 médicos diferentes nos últimos meses”, explicou. Alguns profissionais, ainda não receberam nem os salários de dezembro. Ele ainda informou que já começa a faltar remédios essenciais como antibióticos.

Na semana passada, conforme Só Notícias já informou, os médicos ameaçaram entrar em greve diante da indefinição sobre o pagamento dos salários atrasados, já que o IPAS (Instituto Pernambucano de Assistência Social) que administrava a unidade desistiu e o Estado assumiu o comando.

O Ministério Público Estadual, juntamente com o Ministério Público Trabalhista, moveu ação em desfavor do governo do Estado e do IPAS para que os salários dos profissionais fossem pagos em até 48h. Como isso não aconteceu, eles resolveram cruzar os braços durante o feriado prolongado.

Outro lado
A Secretaria Estadual de Saúde informou, através da assessoria, que o secretário Jorge Lafetá já designou uma comissão que visitou as unidades de Colíder e Alta Floresta para resolver a questão. “Em Colíder, a situação já está normalizada, os médicos concordaram em voltar às atividades. Em Alta Floresta, também já foi tudo acertado, acredito que essa situação de greve foi só no feriado, mas já foi resolvida”. Há mais de uma semana que profissionais haviam suspendido atendimentos eletivos e priorizaram os emergenciais porque não receberam salários.

A assessoria garantiu que a secretaria vai quitar os salários atrasados. Embora tenha deixado claro que já havia feito os repasses ao IPAS. “A secretaria já começou a execução orçamentária”.

Essa comissão que visitou as unidades vai elaborar um plano de ação para sanar todas as necessidades dos hospitais, como pagamento dos profissionais e fornecedores, gradativamente.

(Atualizada às 14:13h)

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