O procurador aposentado no Estado, Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, o Chico Lima, não poderá ser alvo de pedido de extradição do Canadá, país em onde reside atualmente. Se condenado, poderá ficar impune, já que o Brasil não possui um tratado bilateral de extradição. Investigado na Operação Sodoma, da Polícia Civil e Ministério Público, ele responderá na Justiça por crimes de corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Chico Lima é acusado de lavagem de dinheiro e de, supostamente, trocar cheques de propinas que seriam dados para o ex-secretário da Casa Civil Pedro Nadaf. A promotora de Justiça Ana Cristina Bardusco Silva acusou Chico de lavar o montante de R$ 499 mil.