Foi divulgado nesta 4ª trecho do depoimento do deputado estadual Gilmar Fabris (PSD),. que ficou 40 dias preso por obstrução à justiça, na operação da PF que investiga a delação de Silval Barbosa. Ele disse que foi gravado em vídeo, no Palácio Paiaguás, falando sobre dinheiro cobrando os R$ 2,5 milhões que seriam de um negócio pessoal. Ele alegou que o dinheiro "devido" por Silval Barbosa seria referente a uma casa na badalada Jurerê Internacional, em Florianópolis (SC). Fabris diz que Sílvio Corrêa era o responsável por fazer o pagamento em nome do governador. O negócio teria sido verbal entre o deputado e Silval, que demonstrou interesse na casa após tê-la conhecido. Até aquele momento, o deputado teria recebido uma parcela de R$ 1 milhão, por meio de um dono de posto de combustível. Este teria telefonado para o deputado e pedido para ele comparecer em seu escritório. Ao chegar lá, o empresário teria explicado que Silval determinou que ele pagasse R$ 1 milhão para Fabris, o que foi feito em cheque. A PF e o MPF continuam investigando a história, ou a versão, de Fabris sobre o negócio "verbal" de R$ 2,5 milhões.