O desembargador Orlando Perri, que neste sábado decidiu pela prorrogação da intervenção na Saúde de Cuiabá para até 31 de dezembro, considerou que os avanços obtidos durante os 90 dias da intervenção do governo estadual são inegáveis, mas insuficientes para corrigir a saúde pública cuiabana, pois seu estado ainda é crítico e inspira muitos cuidados. “Seria uma irresponsabilidade descomunal tirar a saúde pública municipal dos trilhos em que se encontra, desviando-a para um caminho de incertezas e insegurança”, destacou o desembargador em trecho do documento. Ele destacou ainda o “esforço empreendido para o restabelecimento da saúde” da capital pela equipe da intervenção e a “eficácia do processo de reestruturação depende do empenho de todos os atores envolvidos, inclusive dos profissionais que atuam na execução direta da atenção secundária, com compromisso, seriedade, ética, e que seja de forma permanente”. A intervenção terminaria este mês.