O prefeito Juarez Costa (PMDB) também está enfrentando crise -e não é pequena- com o grupo de empresários sinopenses e diversas empresas âncoras porque está 'travada' a área para construir shopping (próximo a UFMT, em frente ao Grande Templo). Os 70 empresários que tem empresas nas proximidades se reuniram na quinta passada com o principal investidor do shopping, Roberto Martins, e sobraram criticas ao prefeito porque não foi liberada área, da colonizadora, que está questionando na justiça a cobrança do IPTU. Martins disse ao Só Notícias que pode desistir de construir o shopping em Sinop com investimentos de R$ 120 milhões. "Não tenho intresse em outro terreno. Ou eu faço neste terreno ou não faço. Vou perder mais 2 ou 3 anos para projetar em outro terreno", disse. "A gente já gastou em torno de R$ 3 milhões, tenho projetistas e pessoas contratadas que custariam mais R$ 2 milhões. Nesse terreno, próximo da BR-163, faço shopping regional e as grandes empresas já vieram aqui (ano passado), fizeram pesquisas e aprovaram essa área e não outra", afirmou. Ele disse que já alterou cronograma de inauguração para 2016 e não ano que vem. O ex-secretário Mauri de Lima fez comparação que 'complica' o prefeito: ele disse que outras áreas da colonizadora, nas proximidades, estavam na mesma situação (discussão judicial sobre cobrança de IPTU) e foram liberadas "nessa situação como residencial Vila Flora, residencial Cidade Jardim e por último residencial Angra dos Reis". A intenção da prefeitura é levar shopping para área próxima ao aeroporto. Nos 2 dois lados tem interesses empresariais. Mas, não pega bem para o prefeito porque o empresário disse que se reuniu com Juarez que teria lhe dito que resolveria o problema para liberar a área da colonizadora. Também não pega bem para a imagem de Sinop um grupo empresarial de 8 grupos âncoras vir a cidade, apresentar um grande investimento como esse, fazer várias reuniões e acordo com empresários e depois viver situação de indefinição jurídica e política e correr risco de perder shopping.