O secretário estadual de Saúde, Pedro Henry, inspecionou, agora há pouco, uma clínica renal, que presta serviços para a rede de saúde pública, e teve pedido de funcionamento suspenso, pelo Ministério Público, que apontou a ausência do plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde contemplando o serviço dialítico e a celebração de contrato com hospital retaguarda, sem prever cláusula para a disponibilização de leito na unidade de tratamento intensivo. Foi apontado ainda, pelo MP, em maio passado, que a clínica não tem alvará de funcionamento. A promotoria cobrou que o Estado transfira os pacientes para outra unidade e pague a conta.
“A clínica tem condições que continuar atendendo os pacientes e as falhas apontadas serão sanadas. O alvará foi solicitado e a secretaria não vai afrouxar suas exigências”, disse Henry, ao sair do local.
O secretário esteve acompanhado de uma equipe da Vigilância Estadual que fez inspeção técnica no local e nos procedimentos. Henry diz que o objetivo é fazer com que a clínica (credenciada no SUS) não pare de atender os pacientes. São cerca 150 pessoas que fazem atualmente tratamento renal. Se for impedida de funcionar, os pacientes terão que ir a Cuiabá.”Nem cogito o fechamento”, disse o secretário, ao chegar no local.
Ele já conversou com o prefeito Juarez Costa sobre o assunto e também sobre os procedimentos que o Estado adotará para compra de equipamentos e colocar o hospital municipal em funcionamento. O governo federal está prestes a liberar, para o Estado, R$ 10 milhões destinados a compra de equipamentos, blocos cirurgicos, e abrir a unidade.
À tarde, Henry vai a Alta Floresta acompanhar o governador na solenidade para instalar 10 leitos de UTI no Hospital Albert Sabin, que atende em sistema de consórcio.
(Atualizada às 12:43h)
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