A senadora Ana Amélia (PP), candidata a vice-presidente na chapa de Geraldo Alckmin, declarou hoje, durante reunião em Cuiabá com os candidatos ao governo, Pedro Taques (PSDB) e ao Senado, Nilson Leitão, que o principal adversário da sua coligação é o PT e o presidenciável Fernando Haddad (PT) representa “a nova Dilma (Rousseff”) e é “laranja” do ex-presidente Lula que seria candidato a presidente, caso fosse solto e tivesse candidatura aprovada no TSE. “Nosso adversário é o PT e nós vamos mostrar que o Haddad vai ser a Dilma amanhã. O Lula está colocando um poste como seu representante e, como disse o Haddad, Lula será o que quiser no governo. Só faltou ele dizer que Lula será o presidente, que quem vai mandar é ele, Lula, e não o presidente”, criticou a candidata.
Ainda segundo a candidata a vice, o PT é um partido intitulado “dos trabalhadores”, mas não atua em prol deles. Ela citou como exemplo o fator previdenciário dos aposentados – que desconta 30% do benefício de quem se aposenta na faixa dos 50 anos – mas que não foi modificado em prol do trabalhador durante os 13 anos de gestão do PT.
O governador Pedro Taques reforçou seu posicionamento contrário ao PT e lembrou que a própria senadora Ana Amélia foi articuladora do impeachment da ex-presidente Dilma por crime de responsabilidade em 2016 e que ele foi o primeiro governador a defender o ato.
Ana Amélia, Taques e Leitão fizeram campanha no shopping popular e a senadora fez um breve discurso pedindo apoio para Alckmin e aliados em Mato Grosso.
A senadora pediu apoio a Pedro Taques e Nilson apontando que têm trânsito e articulação para trabalhar na defesa dos interesses de Mato Grosso e do agronegócio em Brasília. “Como senadora, acompanho o trabalho dos deputados federais. Participei de muitas sessões conjuntas no Congresso Nacional. E o que admiro no Nilson é a coragem para defender os interesses não apenas de Mato Grosso, mas do Brasil. Ele é uma voz firme na defesa da agricultura e pecuária brasileira. Afinal, ele liderou durante muito tempo a principal bancada no Congresso Nacional, que é a bancada ruralista, e a Frente Parlamentar da Agricultura (FPA)”, lembrou Ana.
(Atualizada às 10:23h em 18/9)