Eles servem para aliviar e curar. Mas também podem causar disfunções e doenças. Os medicamentos, se ingeridos sem prescrição médica, podem agravar os efeitos colaterais.
A automedicação, prática de ingerir medicamentos por conta e risco próprio, representa pelo menos 50% das vendas dos medicamentos tradicionais do mercado brasileiro, segundo dados do Ministério da Saúde.
Os perigos da automedicação são maiores quando o paciente está na terceira idade. É que segundo os médicos, o idoso está mais sujeito a efeitos colaterais dos remédios e freqüentemente apresentam novos sintomas decorrentes da medicação podendo confundir o quadro clínico. Nesta faixa de idade, há uma tendência muito grande para a automedicação e para o uso continuado e sem critério.
Considerando a necessidade de se divulgar esses e outros riscos para a saúde, o vereador Gerson Frâncio, Jaburu (PPS) está apresentando um projeto de lei abordando o assunto.
O objetivo é instituir uma campanha para divulgar as conseqüências do uso indiscriminado de medicamentos pelas pessoas da terceira idade. De acordo com o projeto, o Poder Executivo poderá firmar parcerias com as iniciativas pública e privada.
Também assinam o projeto de lei os vereadores Chagas Abrantes (PPS), Marilda Savi (PSB), Santinho Salerno (PSDB) e Gilberto Possamai (PSDB).