A paralisação de 15 dias no comércio, determinada pelo juiz José Luiz Leite Lindote começa nesta 5ª feira e o Comitê de Enfrentamento ao Novo Coronavírus não descarta “recorrer se a decisão judicial se demonstrar ineficaz ou exagerada”. A prefeita Lucimar Sacre de Campos emitiu decreto 41 onde agrega a decisão judicial (estabelecendo empresas que podem funcionar baseadas nos decretos federal 10.282 e estadual 522) quais são os serviços considerados essenciais e que poderão funcionar até o dia 10 de julho quando voltam as atividades normais, mas com novos horários e novas regras.
Os considerados essenciais – farmácias, clínicas médicas, hospitais, postos combustíveis, dentre outros – vão funcionar com mais regras. Os supermercados e mercados, varejistas e atacadistas, mercearias, padaria, açougues e similares podem manter suas atividades com 50% e devem atender uma pessoa de cada família. O shopping popular fica fechado.
Restaurantes, lanchonetes dentre outros, que estarão fechados, estão mantidos os serviços de delivery (entrega) ou drive thru (busca), estando vedada a aglomeração, mesa e cadeiras que promovam reuniões. Os supermercados e mercados que funcionarão em expediente praticamente normal, das 06h às 21h, terão limitações em sua capacidade de pessoas a serem atendidas por vez, seguindo ainda as outras determinações como distância de 1,5 metro entre as pessoas, uso obrigatório de máscaras e de luvas quando necessário e meios rigorosos de higienização como água e sabão e álcool gel.
Está mantida suspensão de eventos e festas, de qualquer natureza, suspensa a abertura e utilização dos parques públicos
“Nossa intenção é fazer o melhor por nossa gente e nossa cidade e se necessário em comum acordo com os demais entes públicos envolvidos, precisarmos mudar as regras, vamos mudar novamente, em busca de resultados positivos até passar a pandemia e voltarmos ao nível normal de vida de todos”, disse Lucimar.
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, recorreu da decisão de lockdown. Os dois maiores municípios do Estado também tem maior número de mortes em decorrência da doença. Na capital são 113 e em Várzea Grande 73.