A Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça negou, hoje, o pedido de habeas corpus do ex-secretário geral da Assembleia, Luiz Bastos Pommot. A apreciação havia sido postergada em razão do pedido de vista do desembargador, Rui Ramos. Antes, o relator Rondon Bassil e Orlando Perri já haviam se posicionado pela manutenção da prisão.
Pommot está preso há pouco mais de um mês, desde a deflagração da Operação Ventríloquo, que apura suposto desvio de R$ 10 milhões do Poder Legislativo estadual. O relator argumentou que há fortes indícios de envolvimento de Pommot nos crimes, inclusive ligando-o às provas apresentadas pelo Ministério Público.
Ao acompanhar o relator, o ex-presidente do Tribunal, Orlando Perri, disse que a negativa visa garantir a instrução do processo, visto que existe a “real possibilidade de supressão de provas e coação de testemunhas”.
O habeas corpus que tramita na 1ª Câmara Criminal de Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) para colocar em liberdade o ex-secretário geral da Assembleia Legislativa, Luiz Márcio Bastos Pommot, tinha 2 votos contrários no último dia 14, conforme informou o Gazeta Digital.
Homem de confiança do ex-deputado estadual José Riva (PSD), Pommot está preso desde o dia 1º julho quando foi alvo da Operação Ventríloquo deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco).