O Tribunal de Contas da União (TCU) identificou falhas nas ações gerenciais do Ministério do Esporte para a realização da Copa do Mundo de 2014, e determinou ao ministério que encaminhe, até o dia 30 de julho, relação contendo a descrição das ações do segundo ciclo de planejamento do mundial, com a especificação das etapas, valores e responsáveis e os respectivos cronogramas das ações. Segundo o relatório do TCU, a matriz de responsabilidades encontra-se desatualizada no que se refere a prazos e valores de diversas obras de mobilidade urbana, estádios, portos e aeroportos.
A matriz de responsabilidades, instrumento indispensável ao conhecimento dos cronogramas críticos do evento, foi criada para dimensionar e consolidar as previsões de gastos nas três esferas de governo e possibilita uma visão geral das fontes de financiamentos utilizadas na execução de todos os projetos para os jogos.
Segundo o relator dos processos que envolvem o mundial, ministro Valmir Campelo, a não contemplação de todos os gastos em um único documento representa riscos para a realização bem sucedida do evento. Por essas razões, o TCU alertou o Ministério do Esporte que essa situação põe em xeque o necessário dimensionamento das medidas ainda faltantes para a viabilização da Copa.
Cópia da decisão foi encaminhada ao Procurador-Geral da República, ao Ministério do Esporte e à Casa Civil da Presidência da República.
O ministério deverá encaminhar, bimestralmente, relatório da implementação e execução físico-financeira das ações do primeiro, segundo e terceiro ciclos de planejamento.