terça-feira, 14/maio/2024
PUBLICIDADE

Taques não é cumprimentado por servidores e diz que ficou mágoa por conta do reajuste

PUBLICIDADE

“Eu nunca vi as pessoas deixarem de cumprimentar os ladrões deste Estado”, disse o governador Pedro Taques (PSDB) em seu discurso na cerimônia de entrega de equipamentos no instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT), ontem à tarde. O tucano explicou que quando chegou à sede da instituição, servidores rejeitaram seu cumprimento.

Taques realçou que apesar do ato dos servidores, uma das grandes chateações de sua gestão foi não ter dado a Revisão Geral Anual (RGA) na integralidade como as categorias pediam. “Quando eu cheguei à sede do Indea, eu fui cumprimentar dois servidores, estendi a mão e os dois tiraram a mão, eu senti nos olhos deles nojo, raiva. Quando eu entrei na política, me disseram que eu precisava ter três coisas para seguir nessa carreira, paciência, paciência e paciência. Mas eu tive dois momentos nesses últimos dois anos que me deixaram magoados, o primeiro foi não poder pagar o RGA”.

O tucano explicou que apesar da vontade de poder pagar o reajuste aos servidores, o momento de crise econômica que o Estado vem passando, impediu que o governo pudesse cumprir o direito do servidor na integralidade ainda no ano de 2016. “Uma das decisões mais difíceis que tomei como servidor público não foi renunciar ao cargo de senador da Republica, foi não pagar o RGA dos servidores. Porque eu sei a importância disso para vocês, mas eu tomei essa decisão e não me arrependo. Nós precisamos parar de fazer politicalha, precisamos administrar o Estado com responsabilidade. Eu não fui eleito para agradar meia dúzia de pessoas, eu fui eleito para fazer o que precisa ser feito e eu farei. Sabe por quê? Porque nós pegamos este Estado roubado, e eu nunca vi as pessoas deixarem de cumprimentar os ladrões que aqui estiveram”.

Taques ainda realçou que como filho de pais servidores, sempre estudou para também ser um servidor. “Eu fiz uma opção na vida de ser servidor público, porque eu sou filho de servidores. Mas, as pessoas não olham para trás e comparam o que o último governo fez em cinco anos e o que eu já fiz em apenas dois. Como governador eu tenho que decidir se pago o RGA ou escolho qual o hospital regional vai receber o dinheiro no final do mês, diante da crise que estamos vivendo. É preciso decidir se contrata policiais militares ou técnicos para a atividade-meio”.

O governador ainda pontuou que Silval Barbosa (PMDB) administrou Mato Grosso com irresponsabilidade, o que resultou nessa crise administrativa. “Vivemos tempos de intolerância, tempos difíceis e as pessoas não entendem. Mas eu não me arrependo nenhum instante do dia que decidi ser governador de Mato Grosso. E fazer cortesia com o chapéu dos outros é muito fácil, como na administração passada, com irresponsabilidade. Duas coisas me magoaram muito nesses dois anos. Um foi o não entendimento de alguns servidores que não entenderam o momento pelo qual estamos passando. O segundo momento foi a corrupção na Seduc [Secretaria de Estado de Educação], isso nos magoou muito. Só a nossa administração sabe o que passamos e sentimos com isso. É muito grave”.

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Lucas do Rio Verde investirá mais de R$ 2 milhões para iluminar bairro

A administração municipal fará procedimento licitatório, dia 28, para...

Dorner confirma licitação de R$ 36 milhões para asfalto em 14 bairros de Sinop

A licitação para contratar empresa para projeto de infraestrutura...
PUBLICIDADE