O ex-governador Pedro Taques confirmou, hoje, que está fora do PSDB. Ele enviou ofício para a justiça eleitoral solicitando exclusão do seu nome da lista de filiados. Taques ficou na sigla por 4 anos e agora aguarda a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE) a respeito da flexibilização da data de filiação para quem queira disputar a eleição suplementar para senador (vaga de Selma Arruda) marcada para 26 de abril. Nos bastidores, circula que Taques teria um pré-acordo com o Solidariedade (SD) para ser candidato caso consiga dilatar o tempo de filiação para a eleição suplementar. “Nada definido ainda”, disse hoje para a Gazeta Digital.
A consulta feita pelo Cidadania teve um parecer da equipe técnico do TRE e será votada na sessão desta terça-feira (3) pelo pleno do Tribunal Regional.
A decisão em deixar o PSDB ocorre 3 dias após o partido decidir lançar a pré-candidatura do ex-deputado Nilson Leitão ao Senado. Taques manifestou que buscava ser o candidato da sigla mas o PSDB optou por Leitão.
Taques foi eleito senador em 2010 e em 2014 renunciou os 4 anos que ainda teria de mandato após ter sido eleito governador de Mato Grosso, pelo PDT. Posteriormente, migrou para o PSDB onde tentou a reeleição e foi derrotado por Mauro Mendes (DEM).