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Taques defende ações do seu governo, diz que crise passou, despesas cresceram e combaterá ‘fake news’

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O governador Pedro Taques (PSDB) preferiu usar sua página em rede social para manifestar sua opinião sobre ações do seu governo. Na última sexta-feira, ele postou um "textão", usando a linguagem da internet para justificar seu desabafo dizendo que "Mato Grosso não piorou nos últimos anos". O gestor aproveitou para fazer uma crítica velada a alguns meios de comunicação agradecendo a um programa de rádio que lhe deu oportunidade de "falar ao vivo, sem cortes e edições sobre a administração e políticas públicas". Por fim, Taques assegurou que vai continuar .compartilhando informações nas redes sociais a fim de "manter esse nosso diálogo franco" e para combater as fake news que "ganham ares de verdade".

O ponto principal do desabafo gira em torno do seguinte questionamento: Por que a arrecadação do Estado cresce e o governo Taques fala de crise? O governador fez questão de ressaltar que a crise já passou e admitiu que a arrecadação aumentou, mas segundo ele, as despesas cresceram em ritmo maior ainda, puxadas pelas contas da Copa de 2014. "Em 2016 a receita líquida foi de R$ 14,7 bilhões e, em 2017, de R$ 15,3 bilhões. Em contrapartida, as despesas do conjunto dos Poderes somaram R$ 16,808 bilhões".

Taques continuou dizendo que apesar da redução dos repasses federais e do inchaço da máquina pública, que ele atribui á gestão passada, ele continuou investindo no que ele considera áreas prioritárias. "Na saúde, aplicamos no ano passado 12,5% do orçamento, o que significa que mesmo recebendo 7,7% a menos de repasses do SUS em relação a 2016, ainda conseguimos investir mais 0,5% além dos 12%  que a Constituição obriga. As despesas com pessoal de todos os Poderes constituídos e órgãos subiram de R$ 9,3 bilhões, em 2016, para R$ 10,5 bilhões, em 2017. No Executivo, isso ocorreu em razão do pagamento do RGA previsto em lei e do reajuste para algumas carreiras, também previstos em leis aprovadas em 2014. Ou seja, são R$ 1,4 bilhão a mais no orçamento para pagamento de salários. E estamos honrando com isso. Rigorosamente (embora muitos políticos chegaram a me sugerir o não pagamento)".

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