A sessão da câmara sorrisense para a votação de relatório pedindo a cassação do vereador Maximino Vanzella (DEM), está sendo realizada, neste momento, e iniciou com mais de uma hora de atraso. Ele é acusado de suposto envolvimento em atentado a um suplente do seu grupo político mas que seria acusado um vereador de oposição pelo suposto ato que não teria ocorrido. A votação dos quesitos foi feita. Foram 10 vereadores que se posicionaram. Eles votaram quatro quesitos. No primeiro (quebra de decoro) 8 vereadores julgaram procedente, 1 não e outro se absteve. No, segundo, sobre a participação e contribuições com opiniões para que acontecesse o suposto atentado, o mesmo resultado. No, terceiro, “que teria oferecido um emprego em Lucas do Rio Verde ou Cuiabá para quem executasse o plano”, o placar foi 6 procedentes, 3 contra e uma abstenção. No quarto, que tinha ciência da contratação de um suposto executor do atentado, além de falso testemunho, houve mesmo placar do anterior. A sessão foi suspensa por 15 minutos para análise da comissão de Justiça e Redação.
A presidente Marisa Neto (PSD) abriu a sessão informando que notificou o vereador para ser feita defesa. Vanzella não está na sessão. A assessoria informou que o vereador e dois advogados foram notificados mas não comparecem. “Com isso, a câmara nomeou um para fazer a defesa do parlamentar. Mauro da Silva Andrieski está se pronunciando e afirmou que a acusação contra Vanzella não procede, que faltam elementos suficientes que caracterizem a quebra de decoro.
A primeira sessão, na terça-feira (29) havia sido adiada pelo não comparecimento de Vanzella, que apresentou atestado médico, e do advogado, que afirmou não ter sido notificado. Conforme Só Notícias informou em primeira mão, o relator que apurou a denúncia, vereador Luis Fabio Marchioro, concluiu que Vanzella “teve conduta incompatível com o parlamento, faltando com o decoro ao menos de forma tentada”. Ele pede a cassação de Vanzella por quebra de decoro por supostamente ter participado da articulação de um atentado (que não ocorreu) contra o suplente Cícero Zimmerman, do mesmo grupo político, no qual a culpa seria atribuída ao ex-vereador Gerson Frâncio, o “Jaburu” (que é do grupo de oposição).
Na semana passada, Vanzella se manifestou e contestou o relatório, apontando que “tudo que está lá, mostra que eu não tenho nenhuma culpa. Mas como tem interesse político, eles estão fazendo isso”. Acrescentou que “estava incomodando na câmara quando denunciava vereadores da oposição” e pontutou estar se “sentindo constrangido com essa situação. Sei que vou ser cassado, mesmo sendo inocente. Peço desculpas a minha família e a sociedade”.
O caso da suposta reunião seria de 2011, sendo a mesma denúncia analisada pela Polícia Civil, no ano passado, que acabou arquivando a mesma. A denúncia foi feita à comissão pelo vereador Hilton Polesello, corregedor do legislativo. Ele não participa da votação e, em seu lugar, foi chamado o suplente Bruno Stellato.
(Atualizada às 11:00h)