Começa logo mais às 15:00h, a audiência para ouvir o presidente e o tesoureiro da Adecobe (Associação de Desenvolvimento da Comunidade Boa Esperança), que foi marcada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura denúncias de supostas irregularidades na aplicação de recursos públicos repassados pela prefeitura para a associação investir no distrito, que fica a 135 km de Sorriso.
O relator da comissão, vereador Chagas Abrantes (PPS), confirmou que o presidente da associação, Moacir Guarnieri e o 1° tesoureiro, Carlos Ervino Muller serão questionados inicialmente a respeito da nota fiscal de compras, emitida por uma empresa que vende produtos para a associação. Na nota consta a compra, pela Adecobe, de correias e rolamentos para colheitadeiras, embora a associação não seja proprietária de maquinários.
Outro questionamento diz respeito ao depoimento de um homem identificado como Telmo, que teria afirmado em uma reportagem de televisão que forneceu uma nota fria para a associação. “A nota fiscal emitida por essa empresa foi retificada posteriormente. A empresa teria assumido que os produtos foram lançados por engano, mas vamos ouvir os dois, e se for necessário, convocaremos também o depoimento do vendedor ou do responsável pela empresa”, disse o relator.
O presidente da Adecobe disse que a falha foi da empresa ao lançar produtos errados na nota e que ela assumiu o erro em ofício encaminhado à associação e aos vereadores. O distrito de Boa Esperança fica a 135 km de Sorriso e recebeu, ano passado, cerca de R$ 1,2 milhão em verbas da prefeitura para investir na manutenção coleta de lixo, iluminação pública e outros setores, exceto educação e saúde
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