Foi suspensa, agora há pouco, a oitiva com seis testemunhas do processo que envolve o vereador Maximino Vanzella (DEM) em um suposto falso atentado contra o suplente de vereador Cícero Zimmermann, para tentar incriminar o, na época, vereador da bancada de oposição Gerson Frâncio, "Jaburu" (sem partido). A Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, que investiga a quebra de decoro de Vanzella, iria ouvir hoje cinco testemunhas indicadas pelo próprio vereador e mais Cleverson Rodrigues Machado, que "executaria" a suposta tentativa de homicídio.
No entanto, pela terceira vez consecutiva, Cleverson não compareceu na Câmara, onde acontecem os depoimentos. Conforme o relator da Comissão, Luís Fabio Marchioro (PDT), o oficial de justiça da Casa de Leis não conseguiu localizar Cleverson e nem o advogado, Fernando Souza, para intimá-los à oitiva. "A Comissão deliberou e com o consentimento da defesa, resolvemos suspender todos os depoimentos marcados para hoje", destacou Marchioro.
A nova data das oitivas ainda não foi definida. Até agora, a Comissão já ouviu o vereador Maximino Vanzella, o ex-vereador Gerson Frâncio, o delegado de Polícia Civil, que atuava em Sorriso na época, Bráulio Junqueira, o vice-prefeito Wanderley Paulo (PP), o suplente de vereador Cícero Zimmermann (PMDB), o na época secretário de Indústria, Comércio e Turismo, Santinho Salerno, e o empresário Dulcimar Cavaletti.
A Comissão de Ética e Decoro Parlamentar é composta por Nilo Arthur Perin, o "Chacrinha (PR)", como presidente; Luís Fabio Marchioro (PDT), relator; e Boanerges Costa (PMDB), membro.