sábado, 11/maio/2024
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Sinop: prefeito diz que falará com Taques para hospital voltar ser administrado pelo município

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O processo para que o Hospital Regional volta ser responsabilidade da prefeitura está em processo adiantado (hoje está sob cuidados do Estado). O posicionamento é do prefeito Juarez Costa (PMDB), que afirmou ter se reunido com governador Silval Barbosa e ainda deve também conversar governador eleito Pedro Taques (PDT). Apesar disso ainda não foram mencionados prazos ou sinalizações. “Já está em andamento com Silval e evidentemente quando o Taques assumir, faremos uma conversa com o novo governador. Mas está bem adiantado, todos os processos já foram encaminhados”, explicou ao Só Notícias.

Juarez justificou o pedido só agora, apontando que há pouco tempo o município assumiu o quadro de saúde plena, podendo atender saúde básica e também de alta complexidade. Com isso também pleiteia recursos diretos do governo federal, sem que o Estado seja “intermediário”. “Lutamos durante 5 anos para tornar a saúde plena e agora conquistamos. Estamos pleiteando não só os recursos que vem diretamente do Ministério da Saúde para Sinop. A cidade compra os serviços, se tiver que comprar, como também estamos pedindo de volta o hospital. Com o dinheiro vindo diretamente para a estrutura da prefeitura, nós tocamos. Até porque foi eu quem foi lá viabilizar o recurso”, afirmou.

Questionado se a intervenção do Estado na unidade (desde último dia 6), antes administrada por uma organização social, indica o primeiro passo para que a gestão volte ao município, Juarez preferiu destacar o funcionamento das Unidades de Tratamento Intensivo. “Sinaliza primeiro a abertura das UTIs, que é o primordial agora (pelo menos 25). O segundo passo, a Câmara aprovou a empresa pública de Saúde, é um sistema como se fosse uma autarquia como SAAES, para que se toque a saúde. Então, todo esse recurso que passam de R$ 3 milhões para o hospital, toca-se ele, como tocamos a UPA com toda tranquilidade”. Na unidade há 75 leitos.

Ele voltou a criticar a administração da organização social de saúde, que nega qualquer irregularidade. “Mais de 40 milhões de custeio, quase R$ 3 milhões de investimentos no prédio, mais de R$ 10 milhões de investimentos em equipamentos e o hospital não abre. A desculpa era de um gerador. Conseguimos a empresa para vir até aqui com um até que chegue o comprado pelo Estado. Então, a coisa vai funcionar vamos mostrar que era má vontade”.

Conforme Só Notícias já informou, o prédio foi inaugurado em 2008 com mais de 70 leitos e, desde 2011, a unidade passou a ser responsabilidade do governo do Estado. Cerca de um ano depois, este realizou um procedimento público repassando a administração a organização social.

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