Faltando pouco mais de um mês para o término do prazo para a regularização dos títulos de eleitor na comarca de Sinop, mais de 2,6 mil pessoas correm o risco de ficar sem o documento, devido ausência e não justificativa nas eleições do referendo do desarmamento e primeiro e segundo turno, no ano passado. A procura nos cartórios eleitorais ainda é baixa. Somente para Sinop, onde 1.895 podem ter títulos cancelados, cerca de 150 procuraram o cartório eleitoral, desde o último dia 28 de fevereiro, de acordo com o chefe da unidade, José Hamilton Pexe.
A mesma situação é verificada nas cidades que pertencem a 22ª zona como Vera, Feliz Natal, Santa Carmem, Cláudia e União do Sul. “Neste universo podemos ter muitas pessoas que foram embora, mas há outras que estão aqui. Sempre deixam para a última hora e isso aumenta o movimento. Mesmo sendo divulgado, como no Estado e nas cidades, ainda são poucos os que estão procurando”, destacou, ao Só Notícias.
Segundo a justiça, o eleitor deve apresentar documento de identificação, o título e, se tiver, comprovantes da última votação ou justificativas dos três últimos turnos. Também deverá pagar uma multa de R$ 3,51 por cada eleição que não votou. Se não se adequar no prazo e tiver o título cancelado, o eleitor deverá, além de pagar a multa, solicitar a emissão de um novo documento. Em todo o Estado são 50.537 eleitores pendentes.
Entre as sanções que podem ser aplicas estão o impedimento de tirar documentos de identidade ou passaporte, renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial, inscrever-se em concurso público, participar de concorrências em órgãos públicos, praticar qualquer ato que exija quitação do serviço militar ou imposto de renda, e, se for servidor público, não receber o salário correspondente ao segundo mês subseqüente ao da eleição.