O requerimento pedindo a abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na câmara visando investigar a demora para o hospital municipal entrar em funcionamento tem cinco assinaturas, até o momento. Os vereadores Fernando Assunção, Hedvaldo Costa, Francisco Specian (todos do PSDB), Ademir Bortoli (DEM) e Leozenir Severo (PR) se prontificaram para garantir que o documento seja incluso na pauta de votação.
Segundo Assunção, o autor do requerimento, são necessárias três assinaturas para o requerimento seja encaminhado para a pauta e ser votado em plenário. “Eu coloquei o requerimento à disposição de todos os demais vereadores para que pudessem assinar. Ele será uma ferramenta de cobrança para colocarmos o hospital em funcionamento”, explicou.
Agora, depende da vontade do presidente do legislativo, Mauro Garcia (PMDB), incluir o documento já na próxima sessão ordinária. Caso seja aprovada, o presidente será o encarregado de nomear os integrantes. A comissão será composta de três vereadores: presidente, relator e membro. Assunção afirmou, anteriormente, que pedirá para todos os partidos terem representatividade na comissão e seja a mais isenta possível com objetivo de investigar os verdadeiros motivos que “travam” a abertura da unidade.
Conforme Só Notícias já informou, o hospital está pronto desde 2008, conforme atestado em laudo do Ministério da Saúde, mas falta comprar o centro cirurgico, equipamentos de laboratório e materiais diversos, além de contratação de profissionais para a unidade entrar em funcionamento. O prefeito Juarez Costa (PMDB) já conseguiu um empenho R$ 10 milhões do Ministério da Saúde para aquisição de equipamentos para colocar o hospital em funcionamento. No entanto, a primeira parcela de R$ 2 milhões até hoje não foi liberada devido a período político, que se estendeu pelo segundo turno.
Já o secretário de Governo de Sinop, Ivanildo Ramos, afirmou que a atual administração não teme a abertura da CPI e até ressaltou que os vereadores da bancada de situação são favoráveis a criação da comissão. Para o secretário, o vereador tucano se precipitou ao pedir a instalação da comissão. “O vereador deu um tiro no pé ao propor a instalação da comissão para investigar o hospital municipal”, acredita.