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Sinop: Dilmair critica uso indevido de seu nome em ‘pacote de votações’ e diz não acreditar que câmara ‘seja casa de negócios’

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Só Notícias (foto: assessoria/arquivo)

O vereador Dilmair Callegaro (PSDB) fez, na sessão desta segunda-feira da câmara, duro discurso criticando rumores nos bastidores políticos que seu voto estaria inserido ‘em pacote’ de votação de determinados projetos que foram votados na câmara municipal recentemente. Dilmair não mencionou quem estaria usando indevidamente seu nome em negociações políticas mas vai se aprofundar no assunto.

“Não posso permitir que meu nome seja usado em favorecimento de algumas situações que acontecem no município. Não posso permitir que usem meu nome em algum pacote de negociação”, atacou, referindo-se a votação de determinados projetos na câmara. “Não posso ficar parado, assistindo algumas situações e lá fora ser julgado no mesmo pacote”. “Não acredito que esta Casa seja uma Casa de negócios. Aqui dentro tem 15 vereadores, tem-se responsabilidade com qualquer projeto que seja votado. Mas não pode passar aqui um projeto como foi do estádio (venda de área para ser instalada empresa em parte do local e acabou sendo reprovado pela maioria) e no dia seguinte você ser chamado de vendido porque votou contra”, atacou.

“Não pode passar aqui nessa Casa um projeto, dos loteamentos, e falar que essa Casa aqui recebeu terrenos em favorecimento. Eu votei contra ! E a resposta que obtive foi simples: ‘até os que vota contra recebem’. Recentemente, foi aprovado projeto de lei que gerou amplos debates desobrigando donos de áreas de venderem chácaras sem asfalto e rede de água. Entidades foram contrárias expondo que vai sobrar, futuramente, para o município pagar a conta pela infraestrutura.

“Ninguém, ninguém, servidor público, vereadores, executivo ou secretário tem autorização de usar meu nome para qualquer tipo de voto aqui nesta Casa. O voto é meu, é único. Eu sou dono dele. Eu e a minha consciência que me deixa dormir todos os dias tranquilo”, disse o vereador.

“Quero deixar claro: não participo e se algum empresário, algum vereador, algum secretário ou servidor meu telefone dorme na cabeceira da minha cama e me encontrem em qualquer lugar público para conversar e não dentro de salas”, concluiu.

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