O sargento e controlador de vôo do Cindacta 1, Felipe Santos dos Reis, não respondeu, agora há pouco, em depoimento sobre o acidente do Boeing da Gol e o Jato Legacy, há 11 meses, no Norte de Mato Groso, se existe um ‘ponto cego’ (falta de comunicação) na Amazônia, na região onde houve o acidente vitimando 154 pessoas. Um dos advogados dos pilotos Joseph Lepore e Jan Paladino, denunciados como responsáveis pelo acidente, questionou o controlador se, o local onde houve o acidente é um “ponto cego, surdo e mudo”, referindo-se a supostas falhas de comunicação entre aeronaves e torres de comando. “Prefiro não responder”, disse o controlador.
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Felipe Santos, que é acusado pelo Ministério Público de ter fornecido instruções erradas aos pilotos do jato, não informando as mudanças de nível do Legacy, respondeu diversas perguntas sobre as atividades de controladores de vôo, auxiliares. Em algumas, tem demonstrado nervosismo e insegurança.
Felipe é o primeiro de quatro controladores a prestar depoimento à Justiça Federal em Sinop. A oitiva é no plenário da câmara municipal. Ainda hoje vão depor os controladores Jomarcelo Fernandes dos Santos, Lucivando Tibúrcio de Alencar e Leandro José Santos de Barros. Eles são acusados, pela procuradoria de Justiça, de negligência
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