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Simon defende que Lula garanta Serys candidata ao Senado

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O discurso de Serys Slhessarenko (PT), na tribuna do Senado, ontem, com fortes ataques ao rival, Carlos Abicalil, que venceu as prévias para ser candidato ao Senado e a “eliminou” da disputa pela reeleição, provocou diversas reações de aliados e até adversários do Partido dos Trabalhadores. O senador Pedro Simon (PMDB/RS) até cobrou que o senador Eduardo Suplicy (PT/SP) acione do diretório nacional para rever a situação da não candidatura de Serys. “Manda o Lula ir lá falar em Mato Grosso e dizer que a Serys deve ser a candidata”, afirmou, em aparte, quando a matogrossense discursava.

Simon disse que não entende a atitude do partido estadual porque considera que Serys “é um grande nome no Congresso Nacional e  isso a credenciaria a concorrer novamente ao cargo. “Eu faço um apelo. Vamos fazer um ofício endereçado a direção estadual do PT para saber qual é o motivo (de Serys não ser candidata a reeleição). Não tem explicação”, atacou o senador gaúcho.

O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB/RR) fez uma comparação do caso de Serys com outros episódios. Ele lembrou da perseguição que outros políticos petistas tiveram em seus respectivos estados e até pela direção nacional, como por exemplo, Flávio Arns (do Paraná e saiu do PT) e Heloísa Helena (que deixou a sigla petista e foi para o PV). Para ele, o termo utilizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de “aloprados”, serve muito bem para descrever o que o PT de Mato Grosso está fazendo com a senadora. “Eles fazem mesmo jus ao termo que o presidente Lula inventou. São mesmo aloprados”, disparou Mozarildo, ao manifestar apoio a Serys.

Já o senador Geraldo Mesquita (PMDB/AC) fez um apelo para à população de Mato Grosso. Para ele, o povo deveria dar uma resposta ao fato, se mobilizando”. Todavia, ele disse que esta situação, vivida pela senadora, não é uma prática somente do PT, mas de muitos outros. Ele chamou os partidos de bancas de negócios, que caminha para este tipo de situação. Ele lembrou do senador Mão Santa (PSC/PI) quando estava no PMDB e dirigentes do partido negaram sua candidatura ao Senado.

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