Os três candidatos ao governo do Estado informaram, esta tarde, para a Justiça Eleitoral, a previsão de gastos na campanha eleitoral que, juntas, totalizam R$ 68 milhões. O governador Silval Barbosa (PMDB) lidera a lista com estimativa de gastos de R$ 30 milhões. Já o empresário Mauro Mendes (PSB) prevê gastar R$ 20 milhões. Wilson Santos (PSDB) declarou que pretende gastar R$ 18 milhões.
Pela legislação eleitoral todos os candidatos são obrigados, no ato do registro das candidaturas, a apresentarem uma previsão de gastos durante a campanha. Esta previsão é um limite que o candidato ao pleito pretende gastar durante a campanha, não devendo, necessariamente, ser todo ele arrecadado ou utilizado durante o pleito eleitoral. Para não incorrer em possíveis multas ou sanções, os candidatos entregam declarações com valores bem acima do que realmente será gasto.
Ainda segundo a legislação, os partidos políticos, as coligações e os candidatos são obrigados, durante a campanha eleitoral, a divulgar, pela internet, nos dias 06 de agosto e 06 de setembro, relatório discriminando os recursos em dinheiro ou estimáveis em dinheiro que tenham recebido para financiamento da campanha eleitoral, e os gastos que realizarem, em sítio criado pela Justiça Eleitoral para esse fim, exigindo-se a indicação dos nomes dos doadores e os respectivos valores doados somente na prestação de contas final de que tratam os incisos III e IV do art. 29 da Lei.
(Atualizada às 20h45)