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Severino deve renunciar hoje presidência da Câmara dos Deputados

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O presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), deve renunciar nesta quarta-feira à presidência e ao mandato parlamentar. Ele está no centro do mais recente escândalo do Congresso: a denúncia de que recebeu propina para estender a concessão de um restaurante da Câmara.

O parlamentar está sendo pressionado por seus colegas, que reputaram como “insustentável” sua permanência na Câmara após a confirmação das denúncias por um dos pivôs da crise: o empresário Sebastião Buani.

Com a saída de Severino, o cargo será assumido pelo primeiro vice-presidente da Casa, o deputado José Thomaz Nonô (PFL-AL), por um período de cinco sessões, prazo para a eleição de um novo titular.

A denúncia foi publicada pela revistas semanais há cerca de 15 dias e inicialmente não foi confirmada pelo próprio Buani. O empresário, no entanto, voltou atrás e confirmou em entrevista coletiva o pagamento de propina ao presidente da Câmara, na época em que ele era primeiro-secretário da Casa. Ele afirmou que, em troca da exploração de restaurantes, entregou ao deputado entre R$ 110 mil e R$ 120 mil até 2003.

Pouco antes, a revista “Veja” publicou em seu site um documento assinado por Severino em 2002, que supostamente estendia o período de concessão para o restaurante de Buani. A publicação afirmou que o documento foi periciado por um especialista, que garantiu sua legitimidade. Severino negou todas as acusações.

As denúncias contra Severino ganharam mais força após o depoimento do ex-gerente do restaurante, Izeilton Carvalho, na Polícia Federal. Ele confirmou os pagamentos de propina ao presidente da Câmara e sugeriu que para comprová-los bastaria a quebra do sigilo bancário de Severino e de Buani.

O “inferno astral” de Severino é ainda anterior a essas denúncias. No final de agosto, em uma entrevista à Folha de S.Paulo, ele defendeu penas mais brandas para os parlamentares que foram beneficiados por saques das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. O teor das declarações provocou polêmica na Casa e um bate-boca que ganhou as páginas dos jornais entre Severino e o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ).

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