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Serys pode ser convocada pelo Senado para dar explicações sobre dossiê

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O PSDB pretende convocar a ex-senadora Serys Slhessarenko (PT) para dar explicações sobre o caso dos dossiês, mais conhecido como o escândalo dos aloprados, no Senado Federal. De acordo com o Diário de Cuiabá, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) apresentou um requerimento à mesa diretora da casa no qual pede a convocação da ex-senadora petista para falar sobre o assunto.

Em reportagem da revista Veja, que reativou o assunto já tratado como morto, Serys declarou que ficou sabendo do dossiê “armado” para prejudicar a ela e ao ex-senador Antero Paes de Barros (PSDB), que em 2006 concorreram ao governo do Estado. A revelação foi feita a Serys pelo próprio ex-diretor de gestão de riscos do Banco do Brasil e atual secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal, Expedito Veloso, que teria suposta participação no esquema dos dossiês fajutos.

Após a vinculação dos nomes de Serys e Antero à máfia dos sanguessugas, como ficou conhecido o desvio de dinheiro para equipamentos de saúde, suas campanhas ficaram comprometidas. Com isso, o então candidato à reeleição, Blairo Maggi (PR), acabou se reelegendo ainda no primeiro turno da disputa eleitoral daquele ano.

De acordo com a revista, Maggi e o ex-deputado federal e atual secretário do Ministério da Educação, Carlos Abicalil (PT), teriam participado da montagem deste dossiê vinculando ambos ao esquema fraudulento. O ex-governador e atual senador teria pago R$ 2 milhões por este documento fabricado para prejudicar os adversários. Recentemente, Maggi negou as acusações e pediu agilidade da Polícia Federal e do Ministério Público Federal sobre o assunto. Já Abicalil ainda não se pronunciou oficialmente e evita a imprensa.

Conforme Só Notícias já informou, o PSDB nacional também quer que Abicalil dê explicações ao MPF sobre os relatos feitos pela Veja, que na edição desta semana, aponta que o petista foi o autor da ideia de envolver o ex-candidato à presidência da República, José Serra (PSDB), no dossiê falso sobre a máfia dos sanguessugas, juntamente com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvaltti.

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