A ex-senadora Serys Slhessarenko entregou, hoje à tarde, ao diretório nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), em Brasília, a contestação sobre o processo de expulsão promovido pelo diretório estadual. A petista ressaltou, por meio de seu microblog twitter, que o relatório tem 110 páginas, mas não revelou o conteúdo do documento. “Vou dar trabalho!”, se limitou a dizer.
Conforme Só Notícias já informou, Serys já mandou um recado para o ex-deputado federal e ex-presidente regional da sigla, Carlos Abicalil, de que vai “brigar” muito para se manter no partido. “Não saio sem brigar muito. Não fiz nada de errado. Estou sendo condenada por ser leal, trabalhar pelo engrandecimento do país”. Ela é acusada de infidelidade partidária – não apoiar Abicalil para senador. Serys era senadora, não conseguiu ser candidata à reeleição e Abicalil acabou articulando para ficar com sua vaga.
A ex-senadora evitou falar em deixar o PT, mas confirmou que nos últimos dias recebeu manifestações importantes e que podem ser interpretadas como o reconhecimento pelo trabalho que desempenhou sempre em prol do Brasil e da população mais carente. “Daqui não saio fácil. Vou me defender e ir até as últimas instâncias”, assegurou. O PSD que está sendo constituído em Mato Grosso pelo presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, já disse que se a ex-senadora quiser, a nova agremiação está de “braços abertos” para ela.
Como já foi notificado, Serys tem cinco dias para apresentar sua defesa perante o diretório regional, que é a instância maior e que é quem pode ou não acatar um processo deste.