Fora de cena. Assim, a senadora Serys Slhessarenko (PT) classificou seu posicionamento nas eleições de outubro após não confirmar seu registro de candidatura para nenhum cargo eletivo no prazo imposto pela legislação eleitoral. A petista, que segue irredutível com relação a ideia de não apoiar a candidatura ao Senado do correligionário Carlos Abicalil, não esconde a decepção de ver fracassada sua tentativa de reeleição, o que a motiva, neste momento, pelo posicionamento neutro com relação às candidaturas majoritárias. "O partido está alinhado com Silval Barbosa e a direção nacional tem preferência pela consolidação de parcerias com o PMDB. Por conta disso, não posso subir em outro palanque, mas, também, não vou dividir espaço com um algoz", declarou Serys, numa referência a Abicalil.
A polarização da disputa interna pelo PT expôs a divergência de grupos internos. A ala identificada com Serys ameaça não pedir votos a Abicalil. Ao mesmo tempo, houve intensa troca de acusações com aliados da senadora afirmando que o grupo Construindo um Novo Brasil (CNB), liderado em Mato Grosso por Abicalil , Alexandre Cesar e Saguas Moraes, teria usado a estrutura de cargos públicos para beneficiar projetos políticos individuais e não coletivos.