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Senadora Selma se filia no Podemos e critica PSL: “chega de clãs mandando”

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Só Notícias (foto: reprodução - atualizada 14:54h)

A senadora mato-grossense Selma Arruda acaba de se filiar ao Podemos, em solenidade no Senado, prestigiada por colegas senadores de vários Estados e o principal líder nacional do partido, o senador paranaense Alvaro Dias, além do deputado José Medeiros que coordenou a articulação para Selma entrar no Podemos.

Ela agradeceu a receptividade e, emocionada, enalteceu a postura do senador Major Olímpio, líder do PSL no Senado, que tentou evitar sua saída. Selma atacou líderes do PSL sem mencionar nomes. “Chega das oligarquias, de clãs mandando nesse país”. “ A submissão não pode ser mais uma regra, quando se fala em democracia e em parlamento livre”. “Me emociono porque sou corajosa e essa lágrima é de indignação, não tem outro sentimento”.

A mato-grossense agradeceu aos colegas senadores que a acolheram na sigla. “Não temos outra bancada com a qualidade do Podemos” e que “ fazem política limpa”.

Selma saiu do PSL alegando divergências com a forma com que a sigla tem conduzido várias questões e a gota d’ água foi a pressão do senador Flavio Bolsonaro (PSL-RJ) para que ela retirasse assinatura da CPI da Lava Toga que deve investigar membros do Judiciário. Ela manteve seu apoio para criar a comissão e ao confirmar a saída do partido também criticou o presidente Jair Bolsonaro comparando-o a “um trem perdido”.

O senador major Olímpio, líder do PSL, esteve na solenidade e disse que está “entristecido com a saída de Selma” e considera que ela “está no lado certo e porque está alinhada com os compromissos que levaram Jair Bolsonaro à presidência”, e tem “comprometimento com a lei e combate à corrupção”. “Ela não está saindo porque deixou compromissos. Está saindo porque é fiel aos seus compromissos”, defendeu, acrescentando que ela está em um “partido irmão”.

Selma ficou cerca de 1 ano no PSL. Ela se filiou após deixar o poder judiciário para ser candidata ao Senado e obteve maior votação em Mato Grosso. Na campanha, se intitulava a ‘senadora do Bolsonaro’. No Estado, ao lado do deputado Nelson Barbudo, era a principal liderança do partido.

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