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Senador diz que Sinop pode ter novo curso superior de Medicina

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Só Notícias (foto: Só Notícias/Guilherme Araujo)

O senador Jayme Campos (União) disse que se reuniu com diretores de grupos educacional que buscará instalar curso de Medicina em Mato Grosso e disse que sugeriu que seja instalado em Sinop. “Estamos com a previsibilidade de criar novo curso de Medicina. Três cidades estão no radar – Rondonópolis, Tangará da Serra e Sinop. Estiveram comigo diretores da Faculdade Católica de Marília (SP) pedindo meu apoio junto ao ministro Camilo Santana (Educação) para o chamamento” que será “em agosto”, disse Jayme, acrescentando que a diretoria lhe pediu recomendação de qual cidade implantar o curso superior. “Particularmente, sou suspeito de falar até porque as três cidades são importantes. A cidade de Sinop tem um vasto campo para crescer porque tem um conjunto de cidades não só do Norte mas do Vale do Arinos (região de Juara). Mas eles têm toda simpatia para vir implantar aqui um novo curso de medicina em Sinop”, disse Jayme.

Se confirmada a previsão, Sinop pode ter dois cursos superiores de Medicina. Atualmente, a Universidade Federal de Mato Grosso realiza na modalidade bacharelado.

O Ministério da Educação publicou, em abril, portaria, que volta a autorizar a abertura de cursos de medicina em instituições privadas e a criação de vagas só será permitida por chamamento público. O chamamento deve ocorrer até o próximo dia 5. O próprio governo federal sinalizará em quais municípios as faculdades poderão ser abertas. Os chamamentos públicos da modalidade necessidade social priorizarão regiões de saúde com menor relação de vagas e médicos por habitante e deverão considerar a relevância e a necessidade social da oferta de curso de Medicina e a existência, nas redes de atenção à saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), de equipamentos públicos adequados, suficientes e de qualidade para a oferta do curso de Medicina.

O ministério vai considerar os critérios de integração ao sistema de saúde regional, por meio do estabelecimento de parcerias entre a instituição proponente e as unidades hospitalares (pública ou particular), possibilitando campo de prática durante a formação médica, vagas a serem preenchidas com base em objetivos de inclusão social, integração ao sistema de saúde regional, em especial às unidades vinculadas ao SUS e oferta de formação médica especializada em residência médica.

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