segunda-feira, 29/abril/2024
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Senador de MT diz que ‘pedaladas’ justificam impeachment de Dilma; assista a sessão

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Assista ao vivo a sessão no Senado

22 dos 68 senadores inscritos para discursar e se manifestar no processo de admissibilidade do impeachment já discursaram:  senadora Ana Amélia (RS), José Medeiros (MT), Aloysio Nunes (SP), Marta Suplicy (SP), Ataíde Oliveira (TO), Ronaldo Caiado (GO), Zeze Perrella (MG) e Lúcia Vânia (GO), Magno Malta (ES), Ricardo Ferraço (ES), Romário (RJ), Telmário Motta (RR), Sergio Petecão (AC) Dario Berger (SC), Simone Tebet (MS), Cristovam Buarque (DF), Angela Portela (RR), José Maranhão (PB) e Jose Agripino (RN), Jorge Viana (AC), Acir Gurgacz (RO) e Fatima Bezerra (RN).

O senador mato-grossense José Medeiros (PSD) foi o segundo a usar a tribuna, pela manhã, no plenário do Senado, e destacou todos os pontos de irregularidades cometidos pela presidente Dilma Rousseff (PT) e que foram a base para o pedido de impeachment. Ele também ressaltou que este processo nem leva em questão os recentes escândalos de corrupção no governo, como o caso da Petrobras, e sim apenas as chamadas “pedaladas fiscais”.

Medeiros lembrou que a base do governo vem afirmando que o processo de impedimento é tratado como golpe. Porém, segundo ele, tudo não passaria de uma artimanha para tentar desmobilizar as irregularidades cometidas pela gestão Dilma como o fato de gastar mais do que poderia, praticar gastos sem a aprovação do Congresso Nacional e também utilizar bancos públicos para pagar por programas sociais.

Para ele, o governo acabou e o país está parado. Medeiros também lembrou que a presidente tentou de todas as formas impedir que o processo de impedimento andasse e transformou o Palácio do Planalto em “balcão” oferecendo ministérios a partidos e políticos, porém, sem resultado efetivo.

De acordo com Medeiros, o governo tentava se legitimar ao afirmar que havia conseguido 54 milhões de votos durante a eleição. No entanto, o discurso não é esse. “Dizer que 54 milhões de votos dá a legitimidade para fazer o que dizer é mentira. O governo precisa seguir o que rege a Constituição Federal. A retórica de um golpe em curso não cabe”.

Para ele, o governo precisa de legitimidade todos os dias e não pode desviar do que rege a Constituição.

Outros dois senadores de Mato Grosso também estão inscritos. Wellington Fagundes (PR) será o 53º e Blairo Maggi, o 58º.

O ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki indeferiu recurso do governo para anular votação de impeachment na Câmara. Com isso, o processo prossegue no Senado.

Caso o pedido de admissibilidade do impeachment for aprovado, a presidente fica afastada, inicialmente, por 180 dias, a partir desta quinta-feira, quando for notificada. Em seguida, o vice, Michel Temer assume.

(Atualizada às 17:01h)

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