O senador mato-grossense eleito Wellington Fagundes (PR) foi o quarto com maior arrecadação de doações de campanha, no país, nas eleições de outubro do ano passado, com R$ 8,7 milhões. Ele divide a posição com Tasso Jereissati (PSDB-CE), que declarou à Justiça Eleitoral ter arrecadado o mesmo valor, tendo desembolsado R$ 820 mil como pessoa física e outros R$ 385 mil de uma de suas empresas. Ambos foram os que mais investiram do próprio bolso. O Congresso em Foco, que fez o levantamento com base na prestação de contas, aponta que o mineiro Antonio Anastasia (PSDB) teve a campanha mais cara: R$ 18,3 milhões. Em segundo está o paulista José Serra (PSDB) com R$ 10,7 milhões. Ronaldo Caiado senador eleito pelo DEM Goiás declarou ter levantado R$ 9,3 milhões para se eleger.
O balanço mostra que Wellington recebeu da ENPA Engenharia e Parceria R$ 1,950 milhão, JBS R$ 1,4 milhão, construtora Sanches Trinpolin LTDA, R$ 1,320 milhão. Welington declarou que ele próprio entrou com R$ 1.050 milhão. A Engevix Construções doou R$ 600 mil, Seara Alimentos R$ 450 mil, o comitê da própria presidente Dilma Rousseff (PT) enviou mais de R$ 292 mil. Zootec fez R$ 192 mil de doações. Cavalca Construções repassou R$ 150 mil para a campanha, Construtora SAB R$ 120 mil, Os dados foram apurados pelo Congresso em Foco.
Wellington declarou que o valor foi gasto durante a campanha com pagamento de pessoal, combustíveis, lubrificantes, encargos financeiros, gráficas, entre outros. Ele, que atualmente é deputado federal, foi eleito com 48,1% dos votos válidos enquanto seu principal adversário, o ex-governador Rogério Salles (PSDB), ficou com 40,3%. Em terceiro lugar na disputa ficou o produtor rural Rui Prado (PSD) com 10,2%.
O levantamento do Congresso em Foco aponta que Antônio Anastasia (PSDB-MG) lidera lista das campanhas mais caras, já que informou ter arrecado R$ 18,3 milhões. José Serra (PSDB-SP) aparece em seguida, pois declarou ter recebido R$ 10,7 milhões para fazer sua campanha. O atual deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) informou ter levantado R$ 9,3 milhões.
Conforme o levantamento, voto mais caro ficou com a senadora reeleita Kátia Abreu (PMDB-TO), atual ministra da Agricultura. Ela gastou R$ 6,9 milhões e recebeu 282.052 votos. Cada um custou cerca de R$ 24,71.
(Atualizada às 12h13)