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Senador de Mato Grosso tenta explicar liderança de faltas em sessões

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O senador Gilberto Goellner (DEM) expediu nota em que procura justificar as faltas registradas em sessões plenárias deliberativas, no primeiro semestre deste ano. De acordo com o levantamento publicado por “Congresso em Foco”,  Gilberto teve seis faltas não justificadas (sem requerimento de licença) e duas ausências regimentais. Ou seja, deixou de comparecer às deliberações de oito das 60 sessões realizadas em plenário entre 10 de fevereiro e 14 de julho. Ele teria sido o mato-grossense que mais faltou às sessões plenárias.

Goellner disse  ter estranhado a coincidência de faltas às quintas-feiras, justamente os dias em que todas as reuniões da Comissão de Infraestrutura, da qual o senador é membro titular, foram realizadas. Segundo a assessoria do senador, três – e não dois, como registrou o levantamento do “Congresso em Foco” – foram os pedidos de licença solicitados pelo parlamentar. Os assessores garantem ainda que as faltas não justificadas ocorreram em razão de o senador, no cumprimento de suas tarefas naquela comissão, não registrou os devidos requerimentos de licença das sessões plenárias.

Em nota, o “Congresso em Foco” reiterou todos os dados do levantamento, minuciosamente colhidos – e revisados – junto à página eletrônica do Senado, nas sessões “Publicações” (Diários do Senado e do Congresso) e “Atividade legislativa” (Resenhas e relatórios). As faltas registradas foram confrontadas, dia por dia, com os registros de comparecimento dos senadores às sessões deliberativas, bem como com os requerimentos de licença, que podem ser por motivo de saúde (artigo 43, inciso I), a serviço da Casa (artigos 13 e 40) ou por interesse particular (artigo 43, II).

As mesmas hipóteses aventadas pelo líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), podem ser aplicadas ao caso de Goellner, segundo seus assessores: erro na contabilidade das presenças em plenário – possibilidade descartada pela Secretaria Geral da Mesa, responsável pelo serviço; e mero esquecimento, por parte do próprio interessado, em registrar licenças. Agripino foi o terceiro mais faltoso do semestre, e admitiu que também pode ter deixado de formalizar pedidos de licença na Mesa Diretora.

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