quinta-feira, 2/maio/2024
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Seis delatores na Operação Sodoma em Mato Grosso podem ter penas reduzidas

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Seis delatores da Operação Sodoma poderão ter a pena reduzida ou até mesmo extinta nos processos em andamento na 7ª Vara Criminal de Cuiabá devido ao benefício da colaboração premiada firmada com o Ministério Público Estadual através do qual todos se comprometeram em auxiliar as investigações por meio de depoimentos detalhando o esquema de corrupção, entrega de documentos e devolução de quantias em dinheiro obtidas ilicitamente.

Na denúncia relativa à quinta fase da operação policial, a promotora de justiça Ana Cristina Bardusco solicita que sejam levados em consideração os benefícios da delação premiada, o que pode reduzir ou extinguir a pena dos ex-secretários de Estado de Administração César Zílio e Pedro Elias e dos empresários Juliano Volpato, Edézio Corrêa e os servidores públicos Alaor Alvelos Zeferino de Paula e Diego Pereira Marconi.

A quinta fase da Operação Sodoma, da Polícia Civil, resultou em uma denúncia do Ministério Público contra 17 pessoas apontando fraudes em contratos firmados pelo governo do Estado com um posto e uma empresa de comércio e serviços. É narrado que a organização criminosa agia de maneira coordenada, por meio de orientações do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). O grupo político é acusado de receber propina de R$ 3 milhões e desviado R$ 5,1 milhões por meio de consumos fictícios de combustível em automóveis do Estado no período de outubro de 2011 a dezembro de 2014. Foram denunciados por concussão, corrupção passiva, fraude à licitação e peculato o ex-governador Silval Barbosa; o ex-secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf; o ex-secretário de Fazenda, Marcel de Cursi; o filho de Silval Barbosa, o médico Rodrigo da Cunha Barbosa; o ex-chefe de gabinete de Silval, Sílvio Cezar Corrêa Araújo.

O ex-secretário adjunto de Administração, José de Jesus Nunes Cordeiro; o procurador aposentado Francisco Gomes de Andrade Lima Filho; a ex-assessora de Nadaf, Karla Cintra; os ex-secretários de Administração, Francisco Faiad, César Roberto Zílio e Pedro Elias Domingos de Mello; o ex-secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana, Valdísio Juliano Viriato; e o ex-secretário de Planejamento, Arnaldo Alves de Souza Neto também foram acusados.

Os proprietários das empresas, Juliano Cézar Volpato e Edézio Corrêa, foram denunciados por fraude à licitação e peculato. Os servidores públicos Alaor Alvelos e Diego Pereira Marconi por peculato.

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