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Secretário rebate críticas e diz que senador deve procurar diálogo com governo estadual

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O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, rebateu hoje a afirmação do senador Wellington Fagundes (PR) de que o governo do Estado não pede apoio da bancada federal nas tratativas com a União para liberação de recursos. Segundo Taques, não faltaram convites para a bancada de Mato Grosso participar de agendas com o governador Pedro Taques.

Paulo ainda afirmou que, no dia a dia, os senadores têm diversas oportunidades de cobrar verbas para o Estado: por meio de articulação política, de requerimentos oficiais ou de discursos na tribuna do Senado. “Há muitas formas de um senador ajudar Mato Grosso, mas ele precisa querer fazer isso”, afirmou o secretário-chefe da Casa Civil.

“Se o senador diz que não é procurado, poderia ter uma atitude pró-ativa e procurar o governo estadual para oferecer auxílio, especialmente neste momento de crise econômica. Mas, como ele não nos procura, podemos pensar que não tem interesse em ajudar o Estado”, acrescentou.

Segundo Paulo Taques, sempre que o governador vai à Brasília, senadores e deputados federais – independente dos partidos aos quais pertencem – acompanham as agendas pelos ministérios e na presidência da República.

“Por exemplo, a última agenda do governador na Casa Civil da Presidência, foi acompanhada pelo senador José Medeiros (PSD) e pelos deputados federais Fábio Garcia (PSB) e Nilson Leitão (PSDB). Quando o presidente Michel Temer (PMDB) recebeu o governador, em agosto, a agenda foi acompanhada pelo senador Medeiros.”

Paulo Taques frisa que o governo tem trabalhado em conjunto com a bancada federal e conta com o apoio de todos os parlamentares. “Nós pregamos a união e contamos sempre com o apoio dos nossos representantes em Brasília. Acreditamos que todos querem que o Estado supere a crise econômica.”

Conforme Só Notícias já informou, há alguns dias, o senador declarou que o Veículo Leve sobre Trilhos (VTL), em Cuiabá, irá virar um  “ferro-velho” em dois anos, caso alguma providência para concluir o modal não seja tomada. “O jeito é arrumar financiamento para concluir o VLT. Eu quero depois das eleições conversar com a bancada. O problema é que o Taques não nos procura. O gestor tem esse papel de buscar ajudar”.

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