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Secretário prevê enviar lei orçamentária dia 29 com investimento bilionário na infraestrutura em MT

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: Mayke Toscando/arquivo)

O governo de Mato Grosso espera entregar a Lei Orçamentária Anual de 2021 para a Assembleia Legislativa até o dia 29 deste mês. O secretário estadual de Fazenda, Rogério Gallo explicou que a equipe econômica trabalha nos ajustes finais da peça e o governador Mauro Mendes (DEM) vai fazer uma apresentação detalhada dos números, que, segundo Gallo, “são bons” e preveem investimentos nas áreas de infraestrutura, saúde e educação.

“Nós temos mais de R$ 1 bilhão para a infraestrutura, bem mais. Este número vai ser detalhado pelo governador no dia que ele for apresentar, mas são bons números. Isso significa que, agora, um Estado equilibrado, um Estado que honra as suas contas em razão das medidas que foram adotadas”, explicou ao Só Notícias.

O investimento em infraestrutura inclui a substituição de 5 mil pontes de madeira por concreto, o que vai ajudar a escoar a safra agrícola. Há duas semanas o governo assinou um financiamento de R$ 550 milhões junto à Caixa Econômica Federal e o dinheiro estará disponível para o ano que vem “Nos próximos dois anos nós vamos ter uma revolução. É o maior programa de fabricação e substituição de pontes do país. Serão 5 mil pontes em 141 municípios”, enfatizou o secretário.
Gallo acrescentou que os investimentos também serão feitos “na área da Saúde, com construção de hospitais regionais, na área de infraestrutura, com asfaltamento e pavimentação de pontes, também na área de educação, com reforma de escolas e com uma revolução tecnológica nas escolas, o Governo Digital também está dentro do programa de governo para o ano que vem e vai disponibilizar todos os serviços para o cidadão na palma da sua mão”.

Será o primeiro ano da gestão Mauro Mendes que o Estado terá condições de fazer investimentos previstos na LOA. Em 2019 e 2020, o governo promoveu ajustes nas contas públicas e na legislação para chegar a este ponto.  “Adotamos ações como alteração dos incentivos fiscais, que não faziam o menor sentido. Focamos os incentivos fiscais nas áreas que são as vocações do estado e isso produziu resultados. O etanol de milho, por exemplo, aumentou sua produção em decorrência do ambiente de negócio que foi propiciado com as medidas que foram adotadas o ano passado e com o incentivo fiscal que o Estado concedeu reduzindo na operação com outros estados”, explicou.

“Nosso 2019 é muito diferente dos demais estados. Por isso que nosso 2020 tem uma base comparativa melhor, porque nós alteramos a política de tributação que tínhamos no Estado”, completou.

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