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Secretário estadual nega interferência na eleição da mesa diretora da Assembleia

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O secretário chefe da Casa Civil, Paulo Taques, negou interferência do governo do Estado nas articulações para a eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa. Segundo ele, as ordens do governador Pedro Taques (PDT) quanto ao assunto são de observar com atenção, mas não se intrometer no processo. “Recebo a visita de deputados todos os dias e não vou dizer aqui que não sobra cinco minutos para falar sobre a mesa. Mas eu peço a eles que me relatem sobre isso para que possamos manter a postura que o governador Pedro Taques pediu”.

O secretário reconheceu, no entanto, haver uma preferência por parte do Executivo quanto ao novo comando da Assembleia. Segundo ele, o desejo é pela renovação, o que, a princípio, distancia o governo da chapa que vem sendo articulada por Guilherme Maluf (PSDB) e Mauro Savi (PR). O republicano já é primeiro-secretário e busca ser reconduzido ao cargo.

Savi, que na semana passada teria sido vetado por Pedro Taques como um candidato a ser apoiado, inclusive, voltou a se reunir com o governador nesta segunda-feira (19). Desta vez, o encontro contou com a presença do senador Blairo Maggi (PR) que, segundo Paulo Taques, demonstrou seu desejo pela eleição do correligionário. “O governador ouviu com atenção, mas disse que não vai fazer nenhum tipo de intervenção”, relatou o secretário.

Quem também esteve com o governador e o chefe da Casa Civil, ontem, foram os dois deputados eleitos pelo PDT, Zeca Viana e Leonardo Albuquerque. A reunião teria como objetivo levar os pedetista de volta ao grupo formado em sua maioria por parlamentares da base governista e que tem os deputados Emanuel Pinheiro (PR) e Eduardo Botelho (PSB) como candidatos ao comando da Assembleia. Para Zeca, no entanto, não se trata de uma questão de reunir novamente o bloco.

“O grupo não está dividido. O que houve foi uma dispersão de alguns deputados devido ao nosso entendimento de que o Maluf e o Botelho teriam que construir suas candidaturas”, disse o pedetista, para quem a única candidatura consolidada até agora é a do deputado tucano.

Consenso – assim como Paulo Taques, Zeca ainda acredita na possibilidade de formação de uma chapa de consenso que reúna os interesses dos dois blocos que se formaram entre os parlamentares eleitos. De ambos os lados, todavia, não se vislumbram sinais de que alguém possa ceder para acomodar os interesses do adversário.

Zeca Viana não vê a possibilidade, por exemplo, de abertura de espaços na chapa de Maluf a Emanuel Pinheiro, candidato a presidente pelo bloco adversário. Questionado se o republicano poderia representar uma opção ao correligionário Mauro Savi, que vem sendo considerado o principal entrave para a reunião do grupo, por não ter a simpatia do governador e de boa parte dos deputados da base governista, o pedetista afirmou que Pinheiro também “não tem consenso”.

Paulo Taques, por sua vez, pondera que, embora o registro de uma única chapa seja a melhor saída, “não se pode ter medo do embate”.

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