O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, afirmou que o governo do Estado foi procurado por empresas interessadas em firmar Parcerias Público-Privadas (PPPs) para dar continuidade as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). De acordo com ele, a maior dificuldade do Estado para conclusão do modal é a falta de dinheiro.
“Principal obstáculo para o VLT, todos sabem, é a falta de recurso financeiro. A Secretaria de Estado de Cidades está analisando propostas de Parcerias Público-Priva-das. Existem grupos empresariais procurando o governo para fazer essa PPP. Isso está em análise para que possamos achar uma saída e apresentar para o juiz”.
Taques explicou que a continuação das obras foi judicializada em um processo na Justiça Federal e há uma manifestação do Ministério Público, por meio da Procuradoria Geral, no sentido de não realizar mais o acordo com o consórcio. “Nós continuamos sem medir esforços para dar continuidade ao VLT. Está demorando para achar uma saída, mas o governador já disse que só vai retomar essa obra quando ele souber quanto foi gasto até agora, quanto vai custar e de onde vai vir o dinheiro. Nós não vamos retomar só por retomar. Não cairemos no mesmo erro do governo passado, que é começar uma obra sem previsão de término e sem projeto”.
O governador Pedro Taques (PSDB) garantiu ao prefeito eleito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), que parte do trajeto será entregue até 2018. “Falamos sobre o VLT e ele disse que vai retomar e vai concluir as obras até a avenida XV de Novembro. Ele espera que isso ocorra no prazo máximo até 2018. Isso me deixou muito feliz porque tenho o VLT como a mola propulsora do desenvolvimento urbano da Capital, não só do transporte coletivo”, disse o peemedebista.