O secretário estadual de Segurança, Jarbas Rogers, reuniu-se, esta manhã, com o prefeito Ari Lafin, o comandante geral da PM, Marcos Cunha e o comandante regional, Valter Razera e a cúpula da segurança avaliando a operação Bairro Seguro, feita na semana passada, em várias cidades da região Norte. Não foram disponibilizados dados (apenas que seis armas foram apreendidas em Sorriso) mas Jarbas disse que o resultado da operação é satisfatório e que os índices de criminalidade no Mato Grosso estão caindo, fruto das ações que estão sendo desenvolvidas pela PM, Polícia Civil, Politec, bombeiros.
Jarbas disse que a melhor estrutura de trabalho proporcionada pelo governo do Estado, tem proporcionado melhores resultados. "Ano passado foram presos 13 mil criminosos. Com os ajustes necessários, em seis meses – de janeiro até agora- foram mais de 13 mil prisões em flagrande ou cumprindo mandados de prisão. Os investimentos do governo do Estado estão dando bons resultados", afirmou. "Mas o sistema prisional tem que acompanhar o trabalho do sistema de segurança", disse, defendendo construções de mais unidades prisionais e centros para menores.
Jarbas também foi questionado sobre a investigação feita pelo Tribunal de Justiça que ele teria, supostamente, envolvimento no caso dos grampos telefônicos clandestinos a políticos, servidores do governo, empresários e que resultaram nas prisões de coronéis da PM, dentre eles o ex-comandante geral Zaqueu Barbosa e o ex-secretário da Casa Civil Paulo Taques. Jarbas é suspeito de obstruir as investigações judiciais. "Pra mim é muito tranquilo. Eu não me preocupo com qualquer investigação relassionada a minha pessoa porque tenho vergonha na cara. Sou de família pobre e meus pais me deram caráter. Eu fico preocupado quando alguém teme investigação e fica falando que 'estou sendo investigado…meu Deus do céu'. Eu não temo investigação nenhuma. Até agora eu não fui chamado em absolutamente nada. Eu só tenho visto assim: 'ah está sendo investigado'. Mas eu não fui chamado e já me coloquei a inteira disposição. E mais: acredito na justiça, no Tribunal de Justiça e estou pronto para prestar o que for necessário de esclarecimento".