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Secretário considera desconfortável posicionamento de Bolsonaro ao dizer que “não faz milagre” em mortes de Covid-19 

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Só Notícias/Cleber Romero (foto: assessoria/arquivo)

O secretário estadual de Saúde,Gilberto Figueiredo considerou, esta manhã, em entrevista coletiva, ser desconfortável o posicionamento do presidente da República, Jair Bolsonaro, que ao ser questionado por jornalistas sobre as 5.017 mortes, no Brasil ultrapassando a China afirmou que ‘apesar de ser Messias, que não fazia milagre’, fazendo uma alusão ao seu sobrenome, ontem, na entrada do Palácio do Planalto.

“Todos que estão a frente de cargos de alto importância na área da Saúde devem considerar os números de mortes no país hoje. Eu não vejo com certo conforto a flexibilização. Logicamente e estatisticamente se temos todos fechados em casa, o risco é menor de infecção. Se você começa sair e ter contato com mais pessoas a probabilidade de ser infectado será maior. A probabilidade das pessoas necessitarem de um atendimento hospitalar é maior”, disse Figueiredo.

Figueiredo voltou a reforçar que o pico da doença ainda não ocorreu em nenhum Estado. “Teremos um momento com um pico maior, não sabemos em que proporção. Nós não tivemos nenhuma escala descendente de casos. Todos os dias temos casos novos e óbitos. Acredita-se que o ápice disso ocorra no mês de maio. Até porque, existe uma conjunção de fatores. Chega o inverno, números de gripes que ocorrem nesse período é enorme. Provavelmente termos um crescimento de Covid-19. Sabemos que ainda existe um incremento e estamos preparando a rede para atender a todos. Esperemos não usarmos essa estrutura”.

Conforme Só Notícias já informou, subiu para 263 o número de casos de Coronavírus em Mato Grosso, ontem. As novas confirmações da doença foram em Cuiabá (1), Confresa (2), Nova Mutum (1), jangada (1) e as duas de Lucas do Rio Verde.

Desses, 83 estão em isolamento domiciliar e 153 estão recuperados. Há ainda 16 pacientes hospitalizados, sendo 11 em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e cinco em enfermaria. Desde o início da pandemia, foram registrados 11 óbitos no Estado.

A última morte ocorreu em Sinop e foi confirmada pela secretaria municipal de Saúde, na última segunda-feira, no final da tarde. Francisco dos Santos,  de 61 anos, estava no Hospital Regional. Ele era hipertenso e diabético, estava internado desde o dia 14 abril, quando teve amostra colhida e encaminhada ao Laboratório Central de Saúde Pública do Mato Grosso.

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