Os deputados integrantes da CPI da Sema ouvem, neste momento, o secretário adjunto de Estado de Meio Ambiente, Bathilde Abdala. Ele é o segundo a depor na comissão que apura as deficiências e irregularidades na pasta, que acabam travando a liberação de projetos e licenças, travando o setor madeireiro, base da economia em vários municípios mato-grossenses. Bathilde negou que tenha um número excessivo de assessores enquanto outros setores da secretaria precisam de mais profissionais para analisar projetos de manejo, por exemplo, indispensáveis para madeireiras extraírem matéria prima. Ele declarou que a estrutura é a mesma dos últimos dois anos.
O presidente José Riva chegou a cobrá-lo para que faça remanejamento de funções, devido a alguns setores na Sema ‘andarem’ lentamente. Os deputados também questionam o secretário sobre algumas cópias de processos que estariam sem algumas páginas.
Também será ouvido hoje, o servidor Rogério Rodrigo da Silva, ex-superintendente de Gestão Florestal. Ele será questionado sobre projetos de manejo em que foram encontradas irregularidades e que resultaram na operação Guilhotina. Estes teriam sido aprovados na época em que Rogério comandava a Superintendência de Gestão Florestal.
A comissão quer saber mais detalhes sobre os processos da operação Guilhotina, em que 40 empresários, engenheiros e servidores foram presos, por suspeita de fraudes na comercialização de madeira ilegal, alem de outras denúncias feitas desde que foi instaurada. A previsão é que os depoimentos encerrem por volta das 14 horas.
Outros servidores e empresários, citados na operação, estão sendo convocados.
(Atualizada às 11h40)