Os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) se reunirão às 18h, de amanhã (10), para eleger os três advogados que concorrerão à vaga de ministro aberta com a aposentadoria do ministro José Arnaldo da Fonseca, ocorrida em novembro de 2005. Essa vaga destina-se a integrantes dos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O advogado Renato Gomes Nery compõe a lista sêxtupla representando o Estado de Mato Grosso. Após a eleição, os três nomes vão passar pela sabatina do presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva que escolherá o novo ministro.
“Essa é a hora de Mato Grosso ganhar participação em um dos maiores poderes que do país”, afirmou Renato Nery que na última votação, para formação da lista sêxtupla, obteve 19 votos. “Toda classe tem grande expectativa que Renato seja o escolhido”, disse o presidente da OAB/MT, Francisco Faiad que fez questão de informar que o governador Blairo Maggi apóia e quer Renato Nery como ministro.
Os seis advogados que disputam a vaga são Roberto Gonçalves de Freitas Filho, do Piauí; Maria Thereza Rocha de Assis Moura, de São Paulo; Renato Gomes Nery, do Mato Grosso; Paulo de Moraes Penalva Santos, do Rio de Janeiro; Rogério Neves Baptista, de Pernambuco, e Helio Luiz de Cáceres Peres Miranda, de Tocantins.
A escolha da lista tríplice se dá em sessão pública, mas em votação secreta. O STJ é composto de 33 ministros. Para figurar na lista, o candidato deve somar 17 votos. Os nomes que chegarem a essa soma serão postos em ordem decrescente nas listas, simultaneamente. Isto é, o primeiro e o segundo mais votados figuram como os primeiros de cada lista, enquanto o terceiro e quarto ocuparão os segundos lugares, seguindo essa lógica.
“Estamos imbuídos nesse projeto para dar a Mato Grosso e a região Centro-Oeste um lugar no segundo maior tribunal brasileiro” – disse o conselheiro federal Ussiel Tavares, um dos articuladores da candidatura de Nery. “Vencemos uma etapa, de forma honrosa e nesta segunda etapa buscamos apoios e parceiros para que Renato componha a lista tríplice”, disse o conselheiro.