O processo sobre a suposta compra de votos, onde o Ministério Público pede a não diplomação do prefeito eleito Zé Carlos do Pátio (PMDB) não vai mais tramitar na 45ª Zona Eleitoral, mesmo com a volta do titular Leomir Lídio Luvizon, que está cumprindo um período de licença médica. O juiz declinou de julgar o processo, alegando motivo de foro íntimo, segundo documento enviado ao Tribunal Regional Eleitoral no dia quatro de novembro.
A decisão foi aprovada na quinta-feira pelo pleno do TRE, que determinou também que o juiz Luís Veras Gadelha, titular da 46ª Zona Eleitoral, passe durante a licença de Luvizon, a responder pela 45ª Zona.
O processo envolvendo a suposta compra de votos deve continuar a tramitar na 46ª Zona Eleitoral até o fim. Gadelha, no entanto, deve deixar a 46ª Zona Eleitoral em razão do vencimento do mandato dele como juiz eleitoral e outro magistrado deve ser convocado para o posto até o ano que vem.
O pedido feito pelo Ministério Público à Justiça está na fase inicial. Os envolvidos ainda estão sendo intimados pela Justiça. Depois desta fase, vem o momento em que a defesa será protocolada, depois as testemunhas serão ouvidos e por último o juiz deve proferir a sentença.
