O destino do espaço onde funcionava a antiga estação rodoviária foi discutida sexta-feira entre o prefeito Zé Carlos do Pátio (PMDB), o deputado federal Carlos Bezerra (PMDB) e a bancada de sustentação ao prefeito. Uma das alternativas seria construir uma central de atendimento ao trabalhador, nos moldes do Ganha Tempo que funciona na capital, aliada a um terminal urbano com uma área verde. “Ele quer algo deste tipo lá, com um projeto mais moderno”, disse ontem o vereador Adonias Fernandes, que participou da reunião.
Os recursos para as obras, segundo o parlamentar, seriam garantidos por emendas parlamentares de R$ 18 milhões garantidas pelos deputados Eliene Lima (PP), Carlos Bezerra (PMDB) e pelos senadores Gilberto Goellner (DEM) e Serys Marly (PT). Mas, grande parte deste valor será destinado a projetos ambientais como o caso do Parque do Escondidinho e do Lageadinho.
O referido quarteirão central sempre foi motivo de reclamações da sociedade local. Em grande parte da época em que abrigou a rodoviária e nos anos que serviu como terminal do transporte coletivo, a área sempre conviveu com o abandono, presença de mendigos, prostitutas, ladrões, atos ilícitos e outras inconveniências. As construções existentes no terreno foram demolidas em 2007 e, desde então, foi cercada com tapumes. Mesmo assim, a presença de mendigos, usuários de drogas e desocupados persistiu desde o ano passado.
O quarteirão envolve a Rua Fernando Corrêa da Costa, Avenida Rui Barbosa, Rua João Pessoa e Avenida Bandeirantes. Com a desativação do terminal, o abandono da quadra incomoda vários setores da comunidade. Empresários dos arredores da área que, há mais de um ano é um grande vazio cercado, em pleno centro da cidade, cobram uma posição da Prefeitura de Rondonópolis a respeito da destinação a ser dada ao terreno. Eles reclamam que estão cansados de conviver com a situação de descaso no local.