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Riva e Bosaipo criticam Ministério Público e falam em retaliação

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Repercutiu hoje na sessão da Assembléia Legislativa a informação dada ontem, em primeira mão por Só Notícias, da nova ação do Ministério Público contra os deputados José Riva e Humberto Bosaipo. Riva criticou o Ministério Público Estadual por ter interposto outra ação contra ele, o deputado Humberto Bosaip e alguns servidores. Mesmo sem ainda conhecer o teor da ação, Riva acredita que ela só aconteceu em retaliação à aprovação da emenda constitucional que permitiu a participação de promotores na eleição para Procurador Geral de Justiça. O deputado lamentou que o procurador geral de Justiça, Eduardo Martins Jacob, se utilize desses meios para se promover. Jacob é candidato à reeleição.

Riva destacou que seus advogados já estão trabalhando e que se houver algum erro administrativo a Assembléia está aberta para discutir. Contudo, frisou não aceitar pecha de desvio de recursos públicos. O deputado Humberto Bosaipo foi mais longe e disse que vai processar Jacob. “Ele está nos usando para fazer campanha política. Quero analisar aqui na Assembléia a conta do Ministério Público. Quero saber onde ele arruma dinheiro para andar de avião pelo estado fazendo campanha. Não tenho medo dele”, afirmou.

Ontem, conforme Só Notícias informou, o Ministerio Público descreve, na ação, que os dois parlamentares, com apoio dos servidores e contadores, emitiram, indevidamente, cheques da Assembléia Legislativa como pagamento de supostos fornecedores para, em seguida, trocá-los junto à Confiança Factoring. A simulação apurada, segundo o Ministério Público, envolveu a empresa RR Comércio de Móveis Ltda.

O sócio-proprietário da referida empresa, Rômulo Cesar Miranda Guimarães, afirma que nunca efetuou nenhuma transação comercial com a Assembléia Legislativa. Ele declara, em depoimento prestado ao Ministério Público, que ficou surpreso ao saber pela imprensa que existiam investigações no Ministério Público Federal que apontavam a realização de uma operação de empréstimo com o desconto de duplicatas envolvendo a RR Comércio de Móveis Ltda, a Real Factoring e o Parlamento Estadual.

Na ação, o MP também pede que os dois deputados devolvam R4 2 milhões aos cofres públicos.

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