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Relatórios devem pautar investigação de CPI sobre obras da copa em MT

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As primeiras iniciativas da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai apurar eventuais irregularidades nas obras de mobilidade urbana voltadas para a Copa do Mundo, em especial a do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), devem ser pautadas pelos relatórios já produzidos pela Controladoria Geral do Estado (CGE) e pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre os empreendimentos.

Segundo o presidente da CPI, o deputado estadual Oscar Bezerra (PSB), com base no material é que os membros da comissão devem apontar os primeiros convocados a prestar esclarecimentos. Na lista defendida pelo socialista estão o ex-secretário extraordinário da Copa, Maurício Guimarães, o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e representantes da Caixa Econômica Federal. “Mas isso é minha opinião. A definição depende do grupo”, pondera.

Como o objeto da CPI deve ser mais voltado para o custo das obras, a tendência, no entanto, é que a auditoria ainda em andamento na CGE sobre a evolução financeira da implantação do VLT seja mais relevante para as investigações no Parlamento. O relatório final deste trabalho só deve ser apresentado em abril.

Oscar também continua a defender que os deputados que atuaram na Comissão de Acompanhamento das Obras da Copa da Assembleia Legislativa também prestem esclarecimentos à CPI, caso haja indícios de omissão por parte deles que possa ter colaborados para eventuais irregularidades nos empreendimentos.

Entre os parlamentares que atuaram neste grupo constam os reeleitos Wagner Ramos e Sebastião Rezende e o ex-deputado Hermínio J. Barreto. Todos são filiados ao PR, partido que também abriga o relator da CPI, o deputado Mauro Savi.

O presidente da CPI considera ainda a possibilidade de as investigações serem estendidas para outros focos, como as obras da Arena Pantanal e dos Centros Oficiais de Treinamento (COTs). Sobre a Arena, Oscar afirma já ter recebido um relatório de uma das empresas que participaram da licitação para a compra das cadeiras que apontaria que o governo optou por um produto de menor qualidade e custo mais elevado. À época da aquisição, estas questões resultaram em intervenção do TCE e do Ministério Público Estadual na compra.

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