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Relatório da CPI que investiga possível propina do prefeito de Cuiabá é encaminhado à procuradoria

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Redação Só Notícias (foto: assessoria/arquivo)

O relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga possível recebimento de propina por parte do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) quando ele era deputado estadual na gestão do ex-governador Silval Barbosa foi encaminhado a Procuradoria Geral do município. Agora, uma sessão específica para votação do relatório será marcada assim que ocorrer a entregar o parecer técnico da Procuradoria. De acordo com o presidente da câmara de vereadores da capital, Misael Galvão (PTB), a ação foi para garantir a legalidade do processo. “Recebi os dois relatórios da CPI, já encaminhei, dei ciência ao plenário e assim que devolver vai ser votado. Não vou fazer nada no afogadilho, sem a consulta a Procuradoria”, disse através da assessoria.

Na última sexta-feira, a CPI do Paletó aprovou um relatório paralelo ao oficial. Por maioria, os parlamentares pediram o afastamento do prefeito do cargo durante o prazo de 180 dias, bem como a abertura de comissão processante contra Pinheiro, que pode culminar na cassação de seu mandato. O documento foi elaborado pelo vereador Sargento Joelson (SD) e teve o voto favorável do vereador Marcelo Bussiki (DEM), presidente da CPI. Toninho de Souza (PSD), relator da comissão, apresentou um relatório também, mas foi voto vencido.

Conforme Só Notícias já informou, o vereador de Cuiabá, Felipe Wellaton (Cidadania), disse que já conta com 11 votos para aprovar em plenário o relatório da CPI. Nos cálculos do parlamentar são dez votos certos. O 11º teria que vir do secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, que é vereador licenciado. Mesmo que consiga tirar o secretário do trabalho durante a pandemia do novo Coronavírus, Wellaton ainda precisará angariar outros dois votos, já que são necessários 13 para aprovar o relatório da CPI do Paletó, como ficou conhecida.

O prefeito Emanuel Pinheiro, que mantém a maioria na Câmara de Cuiabá, também dedica-se a combater a pandemia. Procurado por Só Notícias, ele não quis comentar sobre o processo de cassação que avança no legislativo cuiabano.

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