O presidente em exercício do diretório estadual do PTB, Alex Passos, divulgou nota, hoje, fazendo apelo para que o ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado Antonio Joaquim, se filie e seja candidato a governador. Joaquim havia colocado que, até o próximo dia 20, definiria se disputaria o governo caso fosse resolvida mas o partido pediu que ele prorrogue até abril. Joaquim havia pedido aposentadoria da corte para poder ser candidato. Mas, como foi afastado das funções de conselheiro do TCE, por decisão de ministro do Supremo Tribunal Federal, ele aguarda julgamentos de recursos para poder reassumir, seu processo de aposentadoria ser concluído e ele poder ser candidato.
“O PTB de Mato Grosso espera que bem antes dessa mencionada data limite o processo de aposentadoria do conselheiro Antonio Joaquim já esteja encerrado, para que ele, com toda a sua inegável liderança e capacidade de articulação política e a sua ampla e reconhecida experiência em gestão pública, venha contribuir no processo de definição de uma candidatura forte”. "O PTB de Mato Grosso, sabedor que Antonio Joaquim, face à indefinição do processo de aposentadoria, tinha se imposto o dia 20 de fevereiro como data limite para tomar uma decisão pessoal, de liberar ou não os futuros companheiros partidários do compromisso relativo à candidatura, fez questão de lhe reiterar o compromisso e sugerir que ele estenda essa sua data limite até começo do mês de abril, quando se encerram os prazos eleitorais relativos à filiação partidária", diz o partido.
Com 61 anos de idade, Antonio Joaquim tem 37 anos de tempo de contribuição, além de 35 anos de exercício no serviço público, informa a Gazeta Digital. Ao analisar seu pedido de aposentadoria, em outubro do ano passado, o governo do Estado consultou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, se poderia autorizar a aposentadoria mas foi negado sob a alegação de que é necessário concluir a investigação referente à operação Malebolge na qual foi acusado, pelo ex-governador Silval Barbosa -juntamente com outros 4 conselheiros- de supostamente receber propina. Joaquim nega.